Hoje é o dia…
Janeiro 31, 2020
... em que participei num protesto pela primeira vez.
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Janeiro 31, 2020
... em que participei num protesto pela primeira vez.
Janeiro 30, 2020
2020 vai ser o meu terceiro ano a usar um Bullet Journal consistentemente.
No ano passado comecei de forma ambiciosa, mas a cada mês o meu Bullet Journal foi-se tornando cada vez mais simples. As páginas mensais bonitas que partilhei no blog aqui só duraram até Fevereiro. O calendário mensal vertical só durou até Abril. Em Maio tenho escritos aleatórios. Em Junho não escrevi absolutamente nada. A partir de Julho os escritos aleatórios continuam. Apesar da minha falta de estrutura consegui usar o caderno completamente até ao fim. O meu BUJO acabou por ser um misto de diário, reflexões mensais, pensamentos aleatórios sobre a vida, lista de coisas a fazer, notas dos meus trabalhos de "freelance", e diagramas para o blog. Curiosamente uma das páginas que mais usei foi uma onde escrevi, nas letras maiores possíveis, o nome da terra onde vivia. Usei-a muitas vezes para apanhar boleia de volta a casa.
Este ano vou optar por um BUJO menos estruturado. Tenho algumas páginas iniciais que gostei de usar nos anos anteriores, mas mensalmente quero continuar com a mistura aleatória de lista de tarefas, pensamentos e diário.
A primeira página é muito simples, apenas com o ano 2020 e a palavra que quero trabalhar este ano.
Depois tenho os meus objetivos para 2020. São 11 pontos. Alguns objetivos são SMART e relativamente fáceis de atingir, outros são intenções onde é um pouco difícil de medir o meu sucesso. São objetivos nas áreas de desenvolvimento pessoal, finanças pessoais, e coisas que quero fazer da vida. Perdi o BUJO que tinha preparado no inicio do ano e tive de fazer um novo. Como não me lembro exatamente dos objetivos que tinha definido esta página ainda está em branco.
Algo que comecei em 2019 e que vou manter, são as duas páginas com todos os anos. Assim consigo ter uma perspetiva rápida do que se vai passar durante o ano e ajuda-me a projetar-me para o ano todo, em vez de me projetar para a próxima semana (que é a minha tendência natural).
Depois tenho a página para tomar nota dos livros que vou lendo durante o ano. Já tenho 4, “O livro do Desassossego” comecei o ano passado, mas é um livro para ir lendo devagarinho. “The Perennial Philosophy” que comecei em 2018 (já vou a 54%) mas é bastante denso e só o costumo ler quando tenho dificuldades em adormecer. Os outros dois livros são aqueles que já li este ano.
Uma novidade em 2020 é a página de filmes e séries. Este ano um dos meus objetivos é consumir mais cultura Europeia (e portuguesa), e estar menos exposta a propaganda americana. A forma que encontrei para equilibrar a origem daquilo a que assisto é ir tomando nota e, compensar à medida que for necessário.
Mensalmente, vou continuar a separar um mês do outro, mas da forma mais simples possível, apenas com o nome do mês no início de uma página. Depois vou escrever aquilo que me apetecer e que a vida me proporcionar. Também quero fazer uma reflexão no final de cada mês. Foi algo que fiz em alguns meses nos anos passados, e é algo que quero fazer mais consistentemente este ano.
Este ano tenho um Bullet Journal com tão pouca estrutura que é simplesmente um caderno com um nome chique.
A grande diferença este ano é que vou usar dois cadernos adicionais. Uma pequena agenda, onde quero escrever eventos e pequenas coisas que se passam na minha vida, para depois ser mais fácil fazer uma revisão mensal e não ter de fazer calendários à mão no BUJO. O outro caderno para o meu trabalho como “freelance”, com notas de reuniões, tarefas especificas, etc. porque quero separar completamente a minha vida pessoal das minhas vidas profissionais.
Se quiserem espreitar aqui está 2019, 2018 e 2014 (que durou só um mês).
Janeiro 23, 2020
1. Anna Karénina, Lev Tolstoi
Nunca li um livro com personagens tão realista.
2. Hippie, Paulo Coelho
Não gostei. Parece que foi escrito só porque o autor tinha de publicar qualquer coisa este ano.
3. Lolita, Vladimir Nabokov
Outro autor russo. O que mais me chocou foi que apesar do livro ser sobre uma rapariga chamada de Lolita, não sabemos nada sobre ela. O leitor apenas a vê pela lente obsessiva e unidimensional do narrador-protagonista.
4. Catching Caden, Samantha Christy
Literatura cor de rosa.
5. Famille Zéro Déchet, J. Pichon & B. Moret
Para me motivar a fazer menos desperdício e praticar o francês.
6. An All Consuming Century, Gary S. Cross
Sobre o desenvolvimento da sociedade consumista ao longo dos últimos 100 anos, com um foco nos Estados Unidos.
7. Les Jardins de Lumière, Amin Maalouf
Uma biografia ficcionada sobre Mani, um profeta quase esquecido.
8. The Moment of Lift, Melinda Gates
Um abre-olhos sobre os desafios que as mulheres enfrentam em países em desenvolvimento.
9. Warbreaker, Brandon Sanderson
Literatura fantástica, disponibilizada gratuitamente pelo autor aqui.
10. I Will Teach You to Be Rich, Ramit Sethi
Tem alguns princípios interessantes, mas é demasiado americano para ser muito útil a alguém que viva na Europa.
11. Stone Vows, Samantha Christy
Mais literatura cor de rosa.
12. The Five Love Languages, Gary Chapman
De acordo com o autor cada pessoa pessoa tem uma maneira principal de expressar e receber amor, são elas: receber/dar presentes, tempo de qualidade, palavras de afirmação, atos de serviço, toque físico.
13. O que Farei Quando Tudo Arde, António Lobo Antunes
Demorei meses para terminar. Não gostei.
14. Under Heaven, Guy Gavriel Kay
Mais literatura fantástica, desta vez de um dos meus autores preferidos.
15. Inês, João Aguiar
Gostei. O segundo livro de um autor português que li este ano.
Li menos livros que no ano passado. Li mais ficção. Li mais em português. Li também demasiados livros de autores dos Estados Unidos. Às vezes sinto que estou demasiado exposta a conteúdo americano, e sofro uma espécie de "colonização cultural" que quero corrigir este ano.
Boas leituras para 2020.
Janeiro 18, 2020
Nos próximos anos quero comprar peças de maior qualidade, de marcas sustentáveis e de preferência desenhadas e produzidas em Portugal. Deixo-vos a lista de marcas nacionais que achei interessantes e das peças que mais gostei. Ainda não comprei nada nestas lojas, mas pode ser que no futuro os meu rendimentos aumentem e eu possa comprar neste nível de preços. Para quem quer descobrir mais marcas portuguesas sugiro o Minty Square.
Malas
CLUOH - cluoh.com
Porta Moedas Donna Cream // 54€
manjerica - manjerica.com/
Mala Billie Lava // 159€
Roupa
SpringKode - springkode.com
Casaco Kimono Jacket // 69€
NÄZ - naz.pt
Camisa Caxemira Cinza // 119€
rust & may - rustandmay.com
Camisola Polite Sweater // 65€
Calçado
Freakloset - freakloset.com
Sapatilhas Janelle // 165€
Papelaria
Mishmash - mishmash.pt/
Caderno easy breezy grey regular-size // 18€
Ultima atualização: 7 janeiro 2020
Janeiro 01, 2020
Foi um ano bom.
Depois de uma grande crise existencial-profissional, passei de um emprego chato, para um emprego interessante e 6% mais bem pago. As minhas poupanças atingiram um nível nunca antes visto e, apesar de ainda não ter feito as contas finais, acho que consegui ultrapassar o meu objetivo de doações para o ano.
Não li 4 livros de autores portugueses, mas li dois: "O que farei quando tudo arde" de António Lobo Antunes e "Inês de Portugal" de João Aguiar.
O meu Juji evoluiu. Fiz muitas caminhadas, a mais memorável foi uma de 30km com mais de 2.000 metros de desnível acumulado, que me deixou sem me conseguir mexer no dia seguinte. Também tive 6 meses de aulas de equitação, que trouxeram muita alegria aos meus fins de semana.
Viajei. Fui à Colômbia, Croácia, a Portugal, Itália, Taizé, Amesterdão, Londres e Munique. Fiz mais algumas viagens de um dia a países vizinhos, e visitei algumas cidades francesas.
Disse adeus a França.
Em 2020 vou estar num novo país.
Vou continuar no mesmo emprego, mas vou apenas trabalhar 4 dias por semana. Vou utilizar o resto do meu tempo para testar 2 projetos profissionais alternativos.
Em 2020 quero fazer uma grande caminhada a pé em autossuficiência. Dependendo do tempo, da companhia e do orçamento disponível, estou a pensar no Tour du Mont Blanc (França, Suiça e Itália), ou no John Muir Trail (USA).
Tenho feito um bom trabalho a manter amizades apesar da distancia, mas em 2020 quero fazer mais amigos no sitio onde vivo. Se por um lado é difícil fazer amigos enquanto adulta, por outro é a altura de deixar de depender das circunstâncias e procurar amigos intencionalmente, que tenham os mesmos interesses e valores que eu.
Ultimo ponto, no ano que passou o blog cresceu muito Obrigado a tod@s os que acompanham o que eu escrevo. Um bom ano para vocês!
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