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Ser Senhora

Esta é a história de como me tornei Senhora. Uma Senhora a sério.

Ser Senhora

Esta é a história de como me tornei Senhora. Uma Senhora a sério.

Cápsula Primavera 2021

Março 20, 2021

Hoje iniciei o processo de construir o meu armário-cápsula-roupa-de-trabalho-primavera-2021.

Todas as estações revejo esta cápsula. Sim, é o conceito que funciona melhor para mim. Sim, passo a maior parte da minha vida em roupa de trabalho. Mas o verdadeiro motivo porque continuo a atualizar a cápsula-trabalho é porque é o único tipo de vestuário em que consegui desenvolver um estilo próprio e definido. Com a cápsula sinto-me bem vestida, pelo menos numa ocasião do meu dia.

Disse adeus ao inverno

Lavei as minhas roupas de lã, limpei-as de borbotos e mandei remendar alguns pequenos buraquitos. Agradeci-lhes por me terem agasalhado este inverno, e por me fazerem sentir bem. Depois, guardei tudo numa gaveta, onde vão ficar em hibernação até ao outono estar avançado.

Dei as boas vindas à primavera

Esvaziei o armário e limpei-o com um pano húmido. Deixei-o a arejar umas horas para que os ares da primavera se instalassem de vez.

Criei espaço

No armário completamente vazio, pendurei 6 cabides para partes de baixo (5 calças + 1 saia) e 6 cabides para partes de cima (camisas). Deixei também um espaço para camisolas interiores, outro para camisolas de algodão e um último para camisolas de lã de merino que vou usar mais uns tempos.

Acolhi a roupa que já tenho

Fui começando a preencher os cabides/espaços com a roupa que já tenho (e que já comecei a usar – obrigado sol). O resultado foi este:

20210320_201505.jpg

Pensei no que preciso

Os cabides vazios são a indicação do que preciso de comprar para completar a cápsula. A lista de compras é a seguinte:

2 pares de calças. De preferência lisos, largos, de cintura subida e azuis + pretos.

2 camisas, com padrões alegres, se me conseguir convencer a comprá-las.

1 camisola de tons claros, se encontrar.

A cápsula fora do armário

Para além da roupa que cabe dentro do armário, também substitui os casacos e calçado por roupa mais primaveril.

O casaco comprido de lã e o puffer de penas foram substituídos por uma gabardina (que mal me serve e precisa de ser substituída) e por um casaco curto de couro (que herdei da minha mãe).

Foto um dia destes

As botas que usei todo o inverno vão ser engraxadas e arrumadas. Ficam a uso os dois pares de sapatos de couro, uns mais pesados pretos (que precisam de uma manutenção no sapateiro) e uns mais leves brancos (que estão quase em fim de vida).

Foto um dia destes

Quem mais costuma fazer cápsulas?

 

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Destralhei, Destralhaste, Destralhámos

Abril 09, 2020

Sou uma falsa minimalista. Sim, quero apenas o essencial na minha vida, há varias estações que partilho o meu processo de construir armários-cápsulas e, desde 2012 que escrevo sobre destralhamentos. O minimalismo tem mesmo um separador no topo do blog. A verdade é que nos os últimos anos, quando deixo de querer um objeto mas ainda não estou pronta para me desfazer dele, trago-o para casa dos meus pais. Ou seja, a tralha que tenho trazido para casa dos meus pais, mais a tralha que restou da minha última Grande Arrumação de 2013 foi-se acumulando de uma forma muito pouco minimalista. Apesar de estar tudo escondido e de o meu quarto parecer não parecer atafulhado, tinha uma grande quantidade de tralha. Mesmo muita. 

Assim que voltei para Portugal, sabendo que tinha de passar duas semanas em isolamento fechada no quarto, decidi dedicar-me ao passatempo mundial mais popular do momento, o destralhamento. Comecei pelos livros.

 

LIVROS

Quando comecei a ler sobre minimalismo sempre pensei que a única coisa de que nunca me iria desfazer eram os meus livros. Sempre gostei muito de ler e, quando era miúda, tinha o sonho de ter uma biblioteca privada. Cada livro físico que comprava ou me era oferecido era uma forma de me aproximar desse sonho.

Fui acumulando livros desde a altura em que comecei a ler sem esforço (deve ter sido no segundo ano) até ao fim do mestrado, quando comprei um Kindle. O resultado foi que além de ter uma estante cheia de livros, tinha 2 prateleiras extra no meio do quarto com livros, três prateleiras dentro do armário com livros e caixas de livros escondidas dentro do armário. Livros de criança, livros que não me traziam memórias memoráveis, livros que não achei particularmente bons, livros que nunca irei reler. Livros em excesso. Demorei alguns anos, mas finalmente cheguei ao ponto em que me sentia psicologicamente preparada para dizer adeus a muitos livros.

Comecei por seguir o conselho da Marie Kondo e pus no meio do quarto todos os livros, mesmo os que estavam escondidos nos cantos mais improváveis. Ver todos os livros num monte, no mesmo sitio ajudou-me a consciencializar-me da quantidade imensa de livros que tinha.

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Depois separei os livros em 3 montes diferentes. O monte do dos livros que queria guardar, o monte dos livros para serem doados e o monte do talvez. Esta primeira triagem foi fácil. Separei mais de cem livros para doar, parte deles foram distribuídos pela minha família, os restantes estão à espera do fim da pandemia para encontrarem uma nova casa. Depois limpei a estante, arrumei os livros que queria manter na minha vida e pus os livros para doar do lado de fora do quarto. Finalmente revi o monte do talvez e, nesta segunda volta, foi mais fácil identificar os livros que queria guardar e os livros para doar.

Depois do processo de destralhamento deixei de ter livros dentro do armário e nas prateleiras do quarto; todos os livros que guardei cabem na estante e ainda tenho espaço para mais alguns. Apesar de tudo, não estou totalmente satisfeita com a forma como tenho a estante organizada, mas por enquanto está assim:

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PAPÉIS

Depois dos livros, dediquei-me a outros tipos de artefactos em celulose que muito contribuem para a abundância de ácaros no meu quarto. Foi a vez de destralhar a papelada. Por papelada quero dizer os meus desenhos do infantário, os meus cadernos da primária, os meus apontamentos do ciclo e do secundário, os cadernos da licenciatura, os livros do Erasmus, os meus diários incompletos, coisas que escrevi em folhas soltas, desenhos, projetos, ideias de negócios. Basicamente, tudo aquilo com um suporte em papel que estava a guardar por causa de "memórias".

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Não há muito para escrever sobre o processo de destralhamento. Olhei para cada papel individualmente, pus para a reciclagem o que tinha de ser reciclado, pus no lixo o que era lixo e arrumei de forma organizada o que queria guardar. Enquanto selecionava o que queria e o que não queria, mantive em mente o titulo de um livro que eu nunca li "Swedish Death Cleaning" e pensei, se eu morrer não quero que os meus pais tenham de lidar com isto. Dá para ver que precisei de muita motivação para chegar ao fim dos montes de papéis.

Estou bastante satisfeita com o resultado. Guardei principalmente coisas importantes, removi do quarto quase 7 sacos para a reciclagem do papel e o espaço ocupado por esta categoria de tralha diminuiu bastante, estando agora fisicamente limitado à parte de baixo da estante.

 

ROUPA

O último passo foi a roupa. Foi relativamente rápido em comparação com as categorias anteriores, porque já tinha dado uma volta na altura do Natal. Pus a roupa toda em cima da cama, separei o que queria, pus num saco o que queria doar e experimentei as roupas onde tinha duvidas. Houve peças de roupa que me puseram a espirrar só de lhes mexer, uma clara indicação da última vez que as usei.

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Depois, limpei cuidadosamente o interior do armário, deixei arejar bem e arrumei a roupa que decidi guardar. As peças que estão penduradas em cabides, ficaram com os cabides ao contrário; daqui a um ano vejo os cabides que revirei e posso fazer um segundo destralhamento de forma fácil e rápida. Por fim, arrumei dois pares de calças e um vestido numa caixa dentro da estante, onde guardo a roupa com "valor sentimental".

 

O quarto não está colossalmente diferente do que estava antes, mas sinto-me mais leve por saber que tenho menos tralha. Acho até que não ter papéis nem livros no espaço onde durmo e trabalho tem melhorado um pouco as minhas alergias.

Ser antes de Ter

Agosto 08, 2019

Eu gosto de caminhar. Gosto tanto de caminhar que um dos meus objetivos para 2019 é fazer 50km de caminhadas. É certo que caminho com menos frequência do que gostaria, mas nos últimos três meses, fiz duas caminhadas, uma de 20 km e outra de 30km. O objetivo foi atingido.

 

Nas minhas caminhadas levo sempre uma mochilinha com comida, água, um agasalho e um kit de emergência. Esta minha mochilinha tem 10 litros de volume e é o modelo básico da Decathlon. Aquele que custa 3€. Uma mochila que é perfeitamente adequada para passeios em cidade ou caminhadas curtas, mas que se torna desconfortável para distâncias maiores. Faz demasiado peso nos ombros, balança de um lado para o outro nas descidas, não tem espaço para um casaco de inverno, e não tem nenhum sitio para prender os bastões de caminhadas.

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mochila-3-euros

Depois do meu último passeio decidi que estava na hora de comprar uma mochila melhor. Já quase que me tinha decido por uma mochila em saldo da Decathlon quando decidi espreitar um site especializado em equipamento para desportos ao ar livre.

 

Comecei a pensar a mochila que tinha escolhido era demasiado pesada (780gr) e que o ideal era encontrar uma mochila leve (com menos de 500gr). Mas como eu gostava de fazer caminhadas de vários dias, se calhar preciso de uma mochila um pouco maior. Mas não vale a pena ter uma mochila ultra-leve se o meu saco de cama for pesado. Preciso de um saco de cama de penas. E de uma rede e de um toldo. De preferência tudo ultra-leve. E de marca. E bonito. Quando dei por mim, já estava a ver mochilas a +80€.

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mochilas-xpto

Decidi recentrar-me.

  1. Esqueci a pessoa que gostava de ser, os meus hábitos de caminhada ideais, e os meus sonhos de thru-hiking.
  2. Refleti no uso real vou dar à mochila, baseado naquilo que conheço de mim própria, em dados históricos de caminhadas e em planos específicos/agendados para os próximos meses.
  3. Confirmei montante disponível na minha conta bancária e as minhas prioridades financeiras.

 

Rapidamente percebi que a mochila-saldos é suficiente. Mesmo que quando sonhe acordada faça caminhadas de vários dias em autossuficiência, nos próximos meses não vou ter oportunidade de fazer nada do género. A grande maioria das caminhadas que vou fazer vão continuar a ser de 1 dia, mesmo que sejam de vários km. O meu orçamento também não me deixar gastar muitos €€ numa mochila, porque as minhas prioridades são viajar e poupar. Uma mochila-xpto não se enquadra nas minhas prioridades e iria acabar por ter um preço por utilização demasiado elevado. De qualquer modo, a mochila-saldos já é uma enorme melhoria em relação à mochila-3-euros.

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mochila-saldos

Tudo isto para dizer comprar “______________” não me vai tornar uma pessoa diferente. É um desperdício de dinheiro fazer compras a pensar no eu-ideal em vez de pensar no eu-real. É muito melhor (mas mais difícil) focar-me em estar mais perto do meu eu ideal, desenvolver hábitos melhores e tomar ações concretas para viver uma vida de “sonho”, do que comprar coisas e esperar que tudo mude.

Não é por comprar uma mochila xpto que vou passar a fazer grandes caminhadas. O melhor é começar a caminhar frequentemente ou agendar uma caminhada de vários dias. Se não tiver o hábito de ler, não é por comprar um Kindle/Kobo que vou passar a ler mais. Não é por ter sapatilhas novas que vou passar a ir mais vezes ao ginásio. Não vale a pena comprar roupa para o meu eu-estiloso se não tenho ocasiões para usar roupa estilosa.

Resumindo: ser tem que vir antes de ter. 

Entretanto fui buscar a mochila à Decathlon, e é muito melhor do que estava à espera. 

Como Arrumar Muitas coisas numa Casa Pequena

Janeiro 25, 2019

Não dá. É impossível. Desengane-se quem pensa que sim. As coisas multiplicam-se por todo lado, espalham-se como uma erva-daninha-dos-apartamentos, enquanto que as casas (infelizmente) não esticam. Eu sei, vivo em 36m2 juntamente com o Momé e as tralhas de ambos. No inicio ia dando em maluca. Com o tempo, a situação ficou um pouco mais sob controlo, por isso decidi partilhar convosco as minhas técnicas.

 

Destralhar

O primeiro passo para arrumar muitas coisas numa casa pequena (ou de qualquer outro tamanho) é mandar fora as coisas inúteis. Às vezes não é fácil, é preciso objetividade, desapego e perceber que é preciso pouco para ter uma vida confortável e de muito poucos objetos materiais para ter uma hipótese de ser feliz.

 

Para quem ainda não desenvolveu o hábito de destralhar e precisa de inspiração/motivação, sugiro ler o livro, ou a série do Netflix, "Arrume a Sua Casa, Arrume a Sua Vida" (The Life Changing Magic of Tyding Up) da Marie Kondo. É uma boa introdução ao minimalismo, nele é sugerido que apenas devemos manter nas nossas vidas o que nos traz alegria. Além deste livro há vários blogs portugueses que abordam o tema (incluindo o meu), e um grupo no Facebook. Para quem esta à vontade com o inglês sugiro este subReddit.

 

Arrumar

Caixas 

Eu gosto muito de caixas, tanto que o meu gosto por caixas é objeto de piadas. Gosto de caixas porque são uma forma barata de criar espaços de arrumação, agrupam várias coisas num só local e impõem um limite rígido de espaço a ser ocupado. Para conseguir ter o meu apartamento organizado e arrumado utilizo caixas de plástico, caixas de sapatos, caixas reutilizadas, e uma espécie de caixas para por debaixo da cama.

 

Gosto particularmente das caixas de plástico transparente porque deixam ver o que esta lá dentro, são facilmente transportáveis e dão um ar de ordem. Tenho 3 caixas grandes, duas onde guardo guardo a minha roupa fora de estação e uma para os utensílios de cozinha que uso menos de uma vez por semana. De maneira semelhante, como não tenho nenhum móvel na casa de banho, guardo tudo numa caixa transparente que coloco na prateleira acima da sanita. Também tenho outra caixa mais pequena com a maquilhagem, que guardo na entrada. Duas caixas para itens deste tipo chega e, quando deixam de fechar, é sinal que está na hora de destralhar. 

 

Tenho uma caixa de sapatos onde guardo pequenas coisitas de "escritório" que estavam espalhadas pelas prateleiras. Assim está tudo junto e só tenho que abrir a caixa e voltar a pô-la no lugar. E também tenho uma caixa de metal, reutilizada, onde guardo todos os meus chás. 

 

Design sem nome (3).png

 

Para ter arrumação extra comprei estas espécie-de-caixas-para-por-debaixo-da-cama do Ikea, só tenho pena que a cama seja demasiado baixa e que as caixas não caibam. Tenho-as ao alto, para fazer a separação entre a área da tralha e o resto da casa.

 

Malas de viagem 

As malas de viagens têm de ser guardadas nalgum lado, portanto mais vale guarda-las cheias de coisas. 

 

Na mala de mão tenho o meu material para hobbies desportivos (natação, caminhadas, roupa de ski, jiu jitsu), na mala de porão tenho um saco de cama e algumas camisolas de manga comprida. Tenho também um saco a tiracolo onde guardo o material de campismo. 

 

Sacos

Quem nunca usou sacos de plástico para arrumar coisas? São feios, mas económicos e agrupam varias coisas no mesmo lugar. Eu confesso que tenho alguns sacos de coisas variadas que guardo debaixo da cama. 

 

A versão chique dos sacos de plástico são os sacos de vácuo. São sacos que se ligam ao aspirador para "sugar" o ar e ficarem sem volume. Eu já usei para guardar roupa e edredons. É preciso ter atenção porque com o tempo (especialmente se forem mais baratos aka da Primark) voltam a encher-se de ar .

 

Separadores 

Tenho separadores dentro das gavetas, que comprei na Primark. Em vez de ter uma confusão de coisas aos montes tenho cada categoria no seu separador. Uso uns separadores do mesmo conjunto na cozinha, para separar as batatas das cebolas & alhos. 

 

Cestos 

Não tenho nenhum mas acho que são bonitos, e podem funcionar como elemento decorativo ao mesmo tempo que servem de arrumação. 

 

 

E volto a reforçar, por muitos sistemas de arrumação que se tenha, a melhor solução é parar de comprar/aceitar coisas inúteis e destralhar aquilo que já não faz sentido na nossa vida. 

Destralhamento de Roupa

Novembro 08, 2018

Inspirada pela Marie Kondo decidi fazer um destralhamento à minha roupa. Pus tudo em cima da cama, organizado pelas categorias que a Marie Kondo recomenda, e contei as minhas posses:

Partes de cima: 41

Partes de baixo: 17

Roupa que se pendura: 16 (vestidos e casacos)

Meias: 68

Roupa interior: 36

Malas/bolsas: 3

Acessórios: 13

Roupa para ocasiões especificas: 35 (vestidos especiais e roupa de desporto)

Sapatos: 11 (se contar com os crocs que tinha calçados)

Total: 240

 

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Pensei arduamente nas peças que queria manter na minha vida, e depois de um processo de seleção (do qual não tirei fotos), decidi doar um soutien e uns sapatos nunca usados; mandar para o lixo umas calças e um par de meias; enviar para a casa dos meus pais 26 peças de roupa e devolver ao Momé 30 pares de meias curtas. Acabei com um total de 181 peças.  

 

Nanowrimo vai mal. Ainda só escrevi 4.543 palavras quando, à data de hoje, já deveria ter escrito 11.666. Não tenho ideias e a história está a ser aborrecida.  

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